quinta-feira, setembro 19, 2024
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    Filme sobre Silvio Santos falha em capturar a grandeza do ícone da TV

    Escolhas de elenco e roteiro prejudicam cinebiografia do maior nome da televisão brasileira

    Entre todos os erros que o filme “Silvio” poderia cometer, transformar a extraordinária vida de Silvio Santos, a maior lenda da televisão brasileira, em uma sequência insípida de episódios desconexos é o mais grave.

    A tentativa de cinebiografia do apresentador, que faleceu em agosto aos 93 anos, estreia nesta quinta-feira (12), mas dificilmente oferece algo digno de redimir a produção.

    Rodrigo Faro, escalado para interpretar o protagonista, nunca consegue convencer. A maquiagem que tenta envelhecê-lo apenas chama atenção para as próteses mal feitas, distraindo o público de uma atuação que já começa presa e sem emoção.

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    Esse é apenas um dos muitos problemas inexplicáveis da produção, que também omite qualquer menção ao SBT, o canal fundado por Silvio, embora cite a Globo, sua maior concorrente, pelo menos uma vez.

    Com um ritmo lento, cheio de diálogos repetitivos e frases clichês, as duas horas de duração do filme parecem intermináveis.

    A escolha equivocada de Rodrigo Faro

    É inegável o esforço da produção em tentar inovar ao retratar a vida de Silvio Santos sob a ótica do episódio do sequestro duplo em 2001, quando o apresentador foi mantido refém em sua própria casa.

    O filme aproveita esse momento para fazer com que Silvio, vivido por Faro, narre sua trajetória ao sequestrador, desde os tempos de camelô até se tornar dono de uma emissora de TV. Porém, Faro, que é 20 anos mais jovem que Silvio na época, não convence em momento algum como o icônico septuagenário, famoso por sua presença marcante na TV.

    O ator poderia ter se saído melhor interpretando o jovem Silvio, mas, em mais uma decisão inexplicável, a produção opta por escalar Vinicius Ricci para o papel, o que só reforça a desconexão entre as fases da vida do apresentador e o torna ainda mais deslocado no papel principal.

    Um filme sobre Silvio sem SBT?

    Nas mãos de um diretor mais experiente, as cenas de tensão poderiam ter sido aproveitadas com mais profundidade. Contudo, Marcelo Antunez não vai além de uma estética de reconstituição de programa policial.

    O roteiro, escrito por Anderson Almeida e mais quatro colaboradores, torna o trabalho dos atores ainda mais difícil, com diálogos repetitivos e sem força emocional. Faro, por exemplo, é forçado a repetir a frase “isso aqui não é TV, não” em cenas que deveriam ser tensas, mas acabam provocando risadas nervosas da plateia.

    O clímax da história, quando Silvio recusa uma chance de fuga para ajudar seu sequestrador, é tratado com tanta falta de coerência que qualquer tentativa de emoção ou profundidade narrativa é perdida.

    No final, quem espera aprender mais sobre a vida de Silvio Santos sairá frustrado. Os grandes marcos de sua trajetória são mencionados apenas superficialmente, e o filme sequer dá a devida atenção ao SBT, um dos legados mais importantes de Silvio.

    É um mistério como um filme sobre Silvio Santos pode ignorar completamente o nome de seu próprio canal. Ele certamente merecia uma produção que fizesse jus à sua grandeza.

    Silvio Santos: A Vida e Carreira do Ícone da Televisão Brasileira

    Silvio

    Silvio Santos, nascido Senor Abravanel em 12 de dezembro de 1930, no Rio de Janeiro, é uma das figuras mais emblemáticas da televisão brasileira. Sua história é marcada pela superação, trabalho árduo e uma incrível capacidade de se conectar com o público.

    Antes de se tornar o apresentador e empresário conhecido por todo o Brasil, Silvio enfrentou uma infância humilde.

    Filho de imigrantes judeus, ele desde cedo precisou trabalhar para ajudar a família, começando como camelô nas ruas do Rio de Janeiro. Foi nessa época que Silvio Santos desenvolveu suas habilidades de comunicação e carisma, características que mais tarde o ajudariam a alcançar o estrelato.

    A carreira no rádio foi o primeiro passo de Silvio Santos rumo ao sucesso. Ele começou a trabalhar como locutor na Rádio Guanabara, no Rio, onde sua voz marcante logo chamou atenção. No entanto, foi em São Paulo que ele realmente consolidou sua trajetória, migrando para a televisão no final da década de 1950.

    Seu estilo único de apresentar, sempre próximo e brincalhão com o público, cativou rapidamente os telespectadores. Em 1961, estreou o “Programa Silvio Santos”, que se tornaria uma referência no entretenimento brasileiro.

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    Ao longo dos anos, o programa foi ganhando novos formatos e quadros, muitos dos quais se tornaram icônicos, como “Show de Calouros” e “Roda a Roda Jequiti”.

    Além de seu sucesso como apresentador, Silvio Santos se destacou por sua habilidade empresarial. Em 1976, ele fundou o SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), que rapidamente se tornou uma das principais emissoras do país, competindo com a poderosa Rede Globo.

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    Silvio inovou na forma de fazer televisão, apostando em uma programação diversificada que incluía novelas, programas de auditório e humorísticos.

    O SBT, sob sua liderança, lançou inúmeros talentos e produziu programas que marcaram gerações, como “Chaves”, “A Praça é Nossa” e “Casa dos Artistas”. Silvio sempre foi conhecido por sua postura visionária e pela maneira como lida diretamente com as decisões do seu canal, mantendo uma proximidade inusitada com todos os aspectos da produção.

    Apesar de ser amplamente reconhecido como empresário e apresentador, a popularidade de Silvio Santos vai além das câmeras. Sua personalidade autêntica, muitas vezes divertida e imprevisível, o transformou em um ícone cultural no Brasil.

    Em mais de seis décadas de carreira, Silvio conseguiu se manter relevante e querido pelo público, atravessando gerações e consolidando seu legado na história da televisão.

    Um dos seus maiores diferenciais é a forma como ele se comunica diretamente com os telespectadores, criando um ambiente familiar e descontraído que conquistou milhões de brasileiros.

    Silvio também é conhecido por suas participações em sorteios, como o icônico “Baú da Felicidade”, que permitiu que muitas pessoas realizassem seus sonhos ao longo dos anos.
    Esses elementos, somados à sua capacidade de inovar, fizeram com que ele se tornasse uma figura ímpar no cenário midiático.

    Além disso, sua trajetória empresarial não se limita apenas à televisão; Silvio Santos construiu um verdadeiro império que inclui empresas nos setores de cosméticos, loterias, hotelaria e outras áreas.

    Ao longo de sua carreira, Silvio Santos recebeu inúmeros prêmios e homenagens, tanto por sua contribuição ao entretenimento quanto por sua visão empresarial. Mesmo com o passar dos anos, ele continua ativo e à frente de seus negócios e programas de televisão, sendo uma inspiração para novos comunicadores e empreendedores.

    Sua vida é um verdadeiro exemplo de superação, resiliência e amor pela arte de comunicar, fazendo dele uma das personalidades mais admiradas e respeitadas do Brasil.

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