O maior prêmio do Oscar da televisão americana foi surpreendentemente recusado algumas vezes
O Oscar, uma das mais renomadas cerimônias de premiação global, é um evento que enche de emoção atores, diretores, músicos, roteiristas, figurinistas e maquiadores ao serem indicados por suas notáveis contribuições artísticas.
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No entanto, ao longo dos anos, houve três notáveis vencedores do Oscar que surpreendentemente declinaram de receber o cobiçado prêmio, cada um transmitindo uma mensagem forte sobre seus valores e convicções pessoais.
Aqui estão três ocasiões marcantes em que isso ocorreu
Dudley Nichols – Melhor Roteiro por “O Delator” (1935)
Dudley Nichols, agraciado com o prêmio de Melhor Roteiro Adaptado por “O Delator”, foi pioneiro ao recusar um Oscar.
Sua decisão de boicotar a cerimônia foi motivada por uma disputa trabalhista entre o Sindicato de Roteiristas dos Estados Unidos e os estúdios. Como membro da associação, Nichols acreditava que os roteiristas estavam sendo injustiçados pelos estúdios e optou por recusar o prêmio como forma de protesto.
Três anos depois, com a resolução da controvérsia, Nichols aceitou o prêmio na cerimônia de 1938. Sua postura o levou a ser eleito presidente do Sindicato de Roteiristas dos Estados Unidos e a receber mais três indicações ao longo de sua carreira.
George C. Scott – Melhor Ator por “Patton, Rebelde ou Herói?” (1970)
George C. Scott, um respeitado ator com fortes opiniões sobre a indústria cinematográfica, recusou-se a comparecer à cerimônia mesmo quando indicado a Melhor Ator por seu papel em “Patton, Rebelde ou Herói?”.
Ele criticou o Oscar como “um desfile de carne de duas horas” e recusou o prêmio quando ganhou, tornando-se o primeiro ator a declinar permanentemente de um Oscar.
Na noite da premiação, o produtor do filme, Frank McCarthy, aceitou o Oscar em seu lugar e o devolveu à Academia no dia seguinte.
Marlon Brando – Melhor Ator por “O Poderoso Chefão” (1972)
Marlon Brando, já uma lenda, ganhou seu segundo Oscar por sua icônica atuação como Vito Corleone em “O Poderoso Chefão”.
No entanto, optou por não comparecer à cerimônia, enviando em seu lugar Sacheen Littlefeather, uma ativista indígena. Littlefeather aproveitou a oportunidade para abordar os maus-tratos aos nativos americanos na indústria cinematográfica, recusando o prêmio em nome de Brando.
A decisão de Brando foi uma poderosa declaração sobre justiça social e representação em Hollywood, tornando-se um momento crucial na história da Academia e a última vez que alguém se recusou a aceitar um Oscar