Testemunhas revelam condições polêmicas impostas a mulheres nas festas privadas do rapper
Detalhes sobre as festas privadas de Sean “P. Diddy” Combs vieram à tona, revelando um conjunto de regras surpreendentemente rígidas. Em suas famosas festas, conhecidas como “Freak Off”, as mulheres convidadas enfrentavam exigências de aparência e comportamento bastante específicas, de acordo com testemunhas.
Uma organizadora anônima que trabalhou para o rapper entre 2004 e 2005 revelou que havia um limite de peso de até 63 quilos para as participantes. “Fazíamos uma pesagem, se necessário”, contou a fonte. Segundo ela, além do peso, eram requeridos outros padrões de beleza como ausência de celulite, flacidez e tatuagens excessivas.
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A organizadora relatou que havia certa flexibilidade caso a mulher fosse muito alta, mas a regra do limite de peso raramente era alterada. Piercings e cabelos curtos também não eram permitidos, segundo a testemunha.
O código de vestimenta imposto por Diddy também era extremamente específico: as convidadas eram proibidas de usar calças, jeans ou sapatos baixos. “Cada uma tinha que usar um vestido curto, de preferência justo e decotado, acompanhado de salto alto – essa era uma regra sem exceções”, afirmou a organizadora.
Outro detalhe revelado pela testemunha foi a política de “não pergunte, não diga” sobre a idade das convidadas. “Eu era muito jovem na época e pensei que não perguntávamos a idade delas apenas por conta das leis sobre consumo de bebidas alcoólicas”, explicou.
Ela também afirmou que nunca permaneceu nas festas para ver o que acontecia e que não tinha conhecimento das atividades esperadas das convidadas.
As revelações sobre as festas de Diddy levantam questões sobre as pressões impostas às participantes e o ambiente controlado ao qual elas eram submetidas.
Diddy: A Trajetória de Sucesso e Controvérsias do Ícone do Hip-Hop
Sean Combs, mais conhecido como Diddy, Puff Daddy ou P. Diddy, é uma das figuras mais influentes do hip-hop e da cultura pop norte-americana. Nascido em Nova York, no Harlem, em 4 de novembro de 1969, ele cresceu no Bronx e, desde cedo, mostrou uma grande habilidade para negócios e talento para a música.
Diddy iniciou sua carreira nos bastidores, trabalhando na Uptown Records, onde rapidamente se destacou e ajudou a lançar artistas como Mary J. Blige e Jodeci.
Em 1993, Diddy fundou sua própria gravadora, a Bad Boy Records, dando início a uma era de sucessos que mudou o hip-hop nos anos 90. Ele foi o mentor de grandes artistas, como Notorious B.I.G., Mase e Faith Evans, impulsionando a Bad Boy ao topo das paradas.
Além de empresário, Diddy também mostrou seu talento musical como rapper e produtor. Em 1997, ele lançou seu álbum de estreia, No Way Out, que trouxe o hit “I’ll Be Missing You,” uma homenagem a Notorious B.I.G., seu amigo e parceiro de gravadora que foi assassinado.
A canção foi um sucesso instantâneo, consolidando Diddy como artista e rendendo-lhe um Grammy.
Além da música, Diddy ampliou sua influência no mundo dos negócios, lançando a marca de roupas Sean John e investindo em áreas diversas, como bebidas e televisão.
Em 2014, ele entrou para a lista dos artistas mais ricos do hip-hop, sendo reconhecido não só pela sua contribuição musical, mas também por seu tino empresarial e investimentos em marcas de vodka e canais de televisão.
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A vida de Diddy, no entanto, não foi apenas de conquistas. Ao longo dos anos, ele esteve envolvido em várias controvérsias, incluindo disputas legais, brigas públicas e acusações envolvendo festas e eventos exclusivos.
Mesmo com os altos e baixos, Diddy permanece um dos nomes mais influentes e respeitados da música e da cultura hip-hop, com uma carreira que atravessa gerações e continua a impactar a indústria.
Hoje, aos 54 anos, Diddy mantém-se ativo na música e nos negócios, mostrando que sua influência vai muito além dos palcos. Com uma fortuna estimada em centenas de milhões de dólares e um legado consolidado, ele segue moldando a cultura pop, seja por meio de novos lançamentos ou pelos negócios que continuam a expandir sua marca.
