História viraliza após escolha equivocada durante almoço entre amigos em Salvador
Um almoço entre jovens amigos em Salvador se transformou em viral nas redes sociais após uma confusão com o preço de um vinho resultar em uma conta de R$ 4.512,09.
O grupo, composto por quatro pessoas, escolheu uma garrafa que custava R$ 1.650, acreditando que o preço era de apenas R$ 165.
O incidente ocorreu no restaurante Mistura, na Av. Contorno, e ganhou destaque nacional após um vídeo das reações dos amigos ao verem a conta ser publicado no TikTok.
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Em entrevista ao g1, Thalyta Figueiredo, uma das integrantes do grupo, explicou como tudo aconteceu. “A gente sempre escolhe o vinho mais barato pra economizar”, afirmou.
Devido à espera por uma mesa, começaram a beber ainda na recepção do restaurante. Quando finalmente sentaram, decidiram pedir o vinho e algumas entradas.
Segundo Thalyta, a confusão ocorreu quando a amiga Juliana viu no cardápio um vinho por R$ 165. Porém, ela não percebeu que o preço correto da garrafa escolhida, um Pera Manca branco, era na verdade de R$ 1.650.
O cardápio no site do Mistura confirma que a opção mais barata de vinho custa R$ 190, com preços que chegam até R$ 2.599.
O grupo continuou a consumir sem suspeitar do engano, pedindo inclusive uma segunda garrafa do mesmo vinho. O resultado foi uma conta bem acima do esperado, que se tornou o centro das atenções nas redes sociais pela repercussão inusitada do episódio.
Ao analisar a situação, Thalyta reconhece que o comportamento dos funcionários indicava um alto padrão de serviço, como quando um garçom cuidadosamente reabasteceu as taças do grupo. No entanto, a ficha só caiu quando receberam a conta.
“Quando Pedro [namorado de Juliana] mostrou a conta, me deu um aperto no estômago, fiquei quente”, lembra a arquiteta. Inicialmente, suspeitaram de um erro de troca de contas com outra mesa, mas logo verificaram o cardápio e confirmaram o engano.
Entre idas ao banheiro e momentos de tensão, dividiram o total por quatro, resultando em R$ 1.128,02 para cada um, e pagaram a conta do almoço. Apesar de nenhum cartão ter sido recusado, Thalyta admite que ficou traumatizada com a experiência e, por um tempo, prefere evitar vinho.
Procurada pelo g1, a assessoria de comunicação do Mistura destacou que o vinho Pera Manca “tinha seu preço explícito no cardápio”, mas expressou solidariedade com a inexperiência dos jovens.
Em nota, a empresa informou que a direção já entrou em contato com o grupo para oferecer um jantar como cortesia.
Confira a nota na íntegra:
“O Mistura nunca passou por essa situação, mas se sensibilizou com o ocorrido.”
“O restaurante tem um cardápio bem democrático, tanto na gastronomia quanto na enologia, mantendo a tradição da cultura do Mistura, que nasceu em uma barraca de praia, ao lado de uma colônia de pesca no bairro de Itapuã, e sempre com rótulos de vinhos de todas as uvas, regiões e preços, atendendo a todos os bolsos e também aos paladares mais exclusivos.
“Como o Pera Manca, um dos vinhos de grande valor agregado em qualquer restaurante e que tinha o seu valor explícito no cardápio, assim como todas as bebidas, com taças de vinho a partir de R$ 29 e garrafas até R$ 5.000.”
“A direção do Mistura tomou conhecimento do fato pelas redes sociais e imediatamente se solidarizou com a inexperiência dos jovens, procurando o contato do grupo para oferecer um jantar como cortesia.”
A História do Vinho
O vinho é uma das bebidas mais antigas e veneradas da história humana, com uma origem que remonta a milhares de anos. Sua história está profundamente enraizada nas culturas de todo o mundo, influenciando religiões, economias e sociedades.
Desde as suas origens na antiguidade até o papel significativo que desempenha hoje, o vinho tem uma rica e fascinante história.
A história do vinho começa na região do Cáucaso, onde atualmente se encontram a Geórgia, a Armênia e o Irã. Evidências arqueológicas sugerem que o vinho foi produzido nessa região há cerca de 8.000 anos.
As primeiras civilizações a cultivar uvas e produzir vinhos foram os sumérios e os egípcios. Os egípcios, em particular, desenvolveram técnicas avançadas de vinificação e usavam o vinho em cerimônias religiosas e como oferendas aos deuses.
O vinho desempenhou um papel crucial na Grécia Antiga e em Roma. Na Grécia, o vinho era uma parte integral do simpósio, uma reunião social onde os participantes bebiam, discutiam filosofia e literatura, e celebravam a vida.
O deus grego Dionísio era associado ao vinho, à festividade e ao êxtase. Os romanos, por sua vez, expandiram o cultivo de uvas e a produção de vinhos por todo o Império Romano, introduzindo técnicas de viticultura que ainda são usadas hoje.
Eles também criaram uma vasta rede de comércio de vinhos, que ajudou a espalhar a cultura do vinho por toda a Europa.
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Com a queda do Império Romano, a produção na Europa sofreu um declínio, mas a Igreja Católica manteve viva a tradição vinícola.
Os monges em mosteiros por toda a Europa continuaram a cultivar vinhas e a produzir vinhos para uso sacramental. Durante a Idade Média, os mosteiros tornaram-se centros de conhecimento vinícola, preservando e refinando as técnicas de produção de vinho.
A Renascença trouxe uma revitalização do comércio e da cultura dos vinhos. O desenvolvimento de novas rotas comerciais e a expansão do Império Espanhol e do Império Português ajudaram a espalhar o vinho para as Américas, África e Ásia.