Gols de Raphinha, Andreas Pereira e Luiz Henrique garantem o 4 a 0 e aliviam pressão sobre Dorival Júnior<
O Brasil amenizou a pressão que recaía sobre os ombros de Dorival Júnior com as duas vitórias nas rodadas das Eliminatórias Sul-Americanas.
Depois de sofrer para vencer o Chile em Santiago, o Brasil goleou o Peru por 4 a 0 no estádio Mané Garrincha e chegou aos 16 pontos na tabela de classificação, atrás apenas de Argentina, Colômbia e Uruguai — este último apenas pelo saldo de gols (7 para os uruguaios contra 6 para os brasileiros).
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O gaúcho Raphinha, duas vezes de pênalti, Andreas Pereira e Luiz Henrique marcaram os gols da equipe canarinho nesta terça-feira (15). Foi a primeira vez que o Brasil venceu dois jogos seguidos nas Eliminatórias desde as vitórias nas duas primeiras rodadas do torneio classificatório, em setembro de 2023.
O time volta a jogar na próxima data Fifa, no dia 14 de novembro, contra a Venezuela, em local a ser definido pela Conmebol.
O técnico Dorival Júnior promoveu três mudanças em relação à equipe que venceu o Chile, na quinta-feira (10). As novidades foram as presenças do lateral-direito Vanderson, no lugar de Danilo, e dos meias Bruno Guimarães e Gerson nas vagas de André e Lucas Paquetá, suspenso. As alterações, conforme Dorival, tinham como objetivo tornar o time mais ofensivo.
Jogando em casa e precisando da vitória para seguir na parte de cima da tabela, a Seleção começou controlando as ações da partida, mas sem levar perigo ao gol defendido por Gallese.
A primeira oportunidade foi peruana aos 12 minutos e quase complicou a defesa brasileira. López lançou nas costas dos zagueiros e Flores aproveitou a saída de Ederson para tocar para o gol. A sorte foi que o árbitro assistente levantou a bandeira e assinalou impedimento do ataque do Peru, anulando o que seria a abertura do placar em Brasília.
O Brasil só ameaçou os peruanos aos 23 minutos do primeiro tempo. Gerson brigou pela bola e o lance sobrou para Raphinha. O camisa 11 bateu de canhota, carimbando o travessão do gol do Peru. O lance, no entanto, não valeria, pois houve toque de mão do jogador do Flamengo.
Aos 32 minutos, o árbitro de vídeo entrou em cena no Mané Garrincha. Igor Jesus tentou o drible dentro da área e a bola bateu na mão de Zambrano. Os jogadores brasileiros reclamaram, mas o uruguaio Esteban Ostojich não marcou nada.
Então, Leodan Gonzalez chamou o compatriota para olhar o lance novamente. Pênalti marcado. Cinco minutos depois, Raphinha bateu e abriu o placar para a Seleção, aliviando Dorival Júnior e a torcida brasileira.
O primeiro gol deixou mais espaços para os ataques do Brasil. Com o Peru saindo mais para o jogo, Rodrygo quase ampliou.
Em contra-ataque rápido, Bruno Guimarães achou o camisa 10 nas costas da defesa, mas o chute ficou nas mãos de Gallese. Aos 43, Raphinha se aproveitou de boa combinação do ataque brasileiro e tentou a cavadinha, mas novamente parou no goleiro peruano.
Goleada do Brasil na segunda etapa
Mesmo com a atuação abaixo, o treinador brasileiro optou por voltar com a mesma equipe para o segundo tempo, assim como o time do técnico Jorge Fossati. Se na etapa inicial a primeira oportunidade só surgiu depois dos 20 minutos, Rodrygo precisou de apenas 30 segundos para assustar Gallese. O camisa 10 arriscou a finalização de longe, e o goleiro espalmou para fora da área.
Raphinha apareceu mais uma vez aos cinco minutos. Ele arrancou do campo de defesa e achou Savinho pelo lado direito. O jogador do Manchester City limpou dois peruanos e foi derrubado por Zambrano na área.
Dessa vez, o árbitro marcou o pênalti em campo, sem necessidade de VAR. Assim como na primeira penalidade, Raphinha cobrou e fez o segundo do Brasil na partida e seu nono gol pela Seleção.
O 2 a 0 deixou o Peru ainda mais sem forças para reagir. Aos 10 minutos, Gerson recebeu dentro da área após jogada de Rodrygo e chutou, mas Gallese defendeu. Fossati fez duas trocas para tentar mudar o rumo do confronto, colocando Sonne e Ramos nos lugares de Castillo e Reyna.
Os peruanos tentaram chegar com Advíncula, mas Ederson defendeu facilmente. Com o resultado encaminhado, Dorival fez duas substituições no ataque brasileiro. Andreas Pereira e Luiz Henrique entraram nos lugares de Rodrygo e Savinho.
Menos de dois minutos depois, a dupla deu razão ao treinador: Andreas, em belo voleio, marcou o terceiro gol do Brasil após cruzamento de Luiz Henrique.
Aos 28 minutos, o Peru errou na saída de bola, e Igor Jesus aproveitou para achar Luiz Henrique, que marcou o quarto gol, decretando a goleada por 4 a 0.
A Trajetória Vitoriosa da Seleção Brasileira de Futebol
A seleção brasileira de futebol é um dos times mais icônicos e vitoriosos da história do esporte, sendo reconhecida mundialmente por sua habilidade técnica, estilo de jogo ofensivo e um elenco repleto de talentos excepcionais.
Fundada em 1914, a seleção iniciou sua jornada em competições internacionais em 1916, quando participou da Copa América, onde conquistou o primeiro título em 1919.
Ao longo das décadas, a seleção se destacou em várias Copas do Mundo. O primeiro grande triunfo veio em 1958, na Suécia, quando a equipe, liderada por Pelé, venceu a competição, consolidando o país como uma potência do futebol.
Em 1962, o Brasil repetiu o feito e levantou a taça pela segunda vez consecutiva, tornando-se o primeiro país a alcançar tal feito. A equipe continuou a brilhar nos anos seguintes, conquistando sua terceira Copa do Mundo em 1970, no México, com um time considerado um dos melhores da história, que incluía craques como Jairzinho, Tostão e o próprio Pelé.
Depois de um período de jejum, a seleção voltou ao topo em 1994, nos Estados Unidos, quando venceu a Copa do Mundo sob a liderança de jogadores como Romário e Bebeto. A conquista de 2002, na Coreia do Sul e Japão, marcou o quinto título mundial do Brasil, com uma equipe liderada por Ronaldo Fenômeno, que foi o artilheiro do torneio.
Além das Copas do Mundo, a seleção brasileira tem um rico histórico em competições continentais, como a Copa América e os Jogos Olímpicos, onde conquistou a medalha de ouro pela primeira vez em 2016, no Rio de Janeiro. O futebol feminino também tem ganhado destaque, com jogadoras como Marta, que se tornou uma referência mundial.
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A seleção é conhecida por sua torcida apaixonada e por levar o “futebol arte” ao redor do mundo, misturando habilidade, criatividade e uma alegria contagiante.
Apesar das desilusões em algumas competições, como a queda na Copa do Mundo de 2014, quando foi derrotada por 7 a 1 pela Alemanha, a seleção continua a ser uma fonte de orgulho para os brasileiros e um símbolo de excelência no futebol global.
Com uma nova geração de talentos emergindo, a seleção brasileira está sempre em busca de mais glórias, com a expectativa de continuar escrevendo sua história de sucesso e paixão pelo futebol nos próximos anos.