Caboclo brilha com 33 pontos e 17 rebotes na vitória crucial
O Brasil garantiu uma vitória essencial no basquete masculino das Olimpíadas de Paris, superando o Japão por 102 a 84 e mantendo suas esperanças de avançar às quartas de final.
A equipe precisava vencer por uma margem significativa para continuar na disputa, e cumpriu o objetivo com uma performance destacada.
O pivô Bruno Caboclo foi o grande destaque do jogo, terminando com 33 pontos, 17 rebotes e uma impressionante eficiência nas bolas de três pontos, convertendo todas as quatro tentativas. Além disso, Caboclo teve um toco crucial em um momento decisivo da partida.
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Agora, a seleção brasileira está de olho nos resultados das partidas restantes para garantir uma vaga nas quartas de final. Para avançar como um dos melhores terceiros colocados, o Brasil precisa torcer para que ocorram os seguintes resultados:
Derrota da Espanha para o Canadá por pelo menos três pontos (jogo marcado para hoje, às 12h15);
Derrota da Grécia para a Austrália ou vitória da Grécia por uma diferença entre um e seis pontos;
Vitória da Grécia por dez ou mais pontos sobre a Austrália;
Vitória da Sérvia sobre o Sudão do Sul por pelo menos três pontos (jogo marcado para amanhã, às 16h).
Desde os Jogos Olímpicos de Londres em 2012, o Brasil não chegou às quartas de final no basquete masculino. Naquele ano, a equipe foi eliminada pela Argentina e terminou em quinto lugar geral. Em 2016, no Rio de Janeiro, o Brasil não avançou da fase de grupos, e em Tóquio, a seleção não conseguiu se classificar para o torneio.
O Jogo
O Brasil começou com um time inicial diferente dos dois jogos anteriores em Paris. Marcelinho Huertas, Georginho de Paula, Gui Santos, que entrou no lugar de Lucas Dias, Léo Meindl e Bruno Caboclo foram as escolhas do técnico Aleksandar Petrovic.
O Japão, por outro lado, teve a baixa de seu principal nome: Rui Hachimura, que ficou de fora por causa de uma lesão na panturrilha.
Bruno Caboclo, aliás, teve um primeiro quarto inesquecível no Estádio Pierre Mauroy. O camisa 51 foi dominante nos dez minutos iniciais terminando a primeira parcial com 15 pontos e três rebotes, ajudando o Brasil a terminar o primeiro quarto à frente por 31 a 20.
A vantagem brasileira construída no primeiro quarto foi pulverizada pelos japoneses em menos de cinco minutos no segundo período. Bruno Caboclo cometeu a segunda falta logo antes do fim do primeiro quarto e começou o segundo no banco.
Sem o homem de referência no garrafão, o Brasil ficou mais vulnerável nos rebotes, o que permitiu que o Japão dominasse o jogo a partir dos pontos de segunda chance.
A equipe, entretanto, voltou a se encontrar ofensivamente graças às bolas de três de Vitor Benite. O camisa 8 foi responsável por 13 pontos no período e ajudou o Brasil a ir para os vestiários vencendo por 55 a 44. Na volta do intervalo, o Japão apostou na boa atuação do armador Yuki Kawamura.
O camisa 5 conseguiu pontuar de todas as formas possíveis e, junto com o ala Josh Hawkinson ajudou a comandar a reação japonesa, que viu a desvantagem do placar, que chegou a ser de 16 pontos, cair para apenas quatro, com o Brasil terminando à frente por 77 a 73.
O jogo seguiu equilibrado no último quarto. Com as duas seleções jogando por uma vitória para seguir sonhando com uma vaga nas quartas de final, Brasil e Japão se mantiveram próximos no placar.
Os brasileiros, entretanto, não permitiu que os japoneses tomassem a frente. Na reta final do último período, o Brasil deslanchou no placar, venceu o jogo por 102 a 84 e manteve vivas as chances de avançar às quartas de final das Olimpíadas.
A História do Basquete no Brasil: Da Fundação à Conquista Internacional
O basquete no Brasil tem uma trajetória rica e emocionante, refletindo a evolução do esporte e seu impacto cultural no país. Introduzido no Brasil em 1896, o basquete rapidamente se tornou popular, especialmente nas cidades grandes e nas escolas.
A primeira liga de basquete brasileira foi formada em 1929, marcando o início da organização formal do esporte no país. A seleção brasileira fez sua estreia internacional em 1932, participando do Campeonato Sul-Americano, que se tornou o Campeonato Sul-Americano de Basquete.
A equipe começou a se destacar em competições regionais, conquistando o título sul-americano em 1939.
A década de 1950 foi um marco para o basquete brasileiro. Em 1959, o Brasil ganhou o Campeonato Mundial de Basquete na Chile, uma conquista que elevou o perfil da equipe no cenário global. O sucesso continuou nas décadas seguintes, com o Brasil se tornando um dos principais times internacionais.
A década de 1960 é lembrada como a era de ouro do basquete brasileiro. Em 1963, o Brasil conquistou o título do Campeonato Mundial na Rio de Janeiro, e, em 1964, a seleção ganhou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio.
A equipe foi liderada por jogadores lendários como Amaury Pasos e Wlamir Marques, que contribuíram para o crescimento e popularidade do esporte no Brasil.
Na década de 1980, o basquete brasileiro continuou a brilhar, com o Brasil conquistando a medalha de ouro no Campeonato Mundial de 1987, realizado na Grécia.
O time, sob a liderança do técnico Ari Vidal e com jogadores como Oscar Schmidt e Marcelinho Machado, consolidou o status do basquete brasileiro no cenário mundial.
Os anos 1990 e 2000 foram períodos de transição, com a equipe enfrentando desafios e se adaptando às mudanças no esporte. No entanto, a seleção brasileira continuou a ser competitiva, obtendo bons resultados em torneios internacionais e mantendo uma base sólida de jogadores talentosos.
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O Brasil conquistou um título importante em 2019 ao vencer a Copa das Américas, demonstrando que ainda é uma força significativa no basquete mundial.
Jogadores como Anderson Varejão e Nenê Hilário contribuíram para esse sucesso, e o basquete brasileiro continua a nutrir talentos promissores que aspiram a brilhar nos maiores palcos do esporte.
Hoje, o basquete no Brasil é um esporte amplamente praticado e seguido, com ligas nacionais competitivas e uma base sólida de jovens atletas. A história do basquete brasileiro é marcada por momentos de glória e superação, refletindo o entusiasmo e a paixão que o país tem pelo esporte.