O ex-jogador, detido desde janeiro, enfrenta acusações de agressão sexual em uma boate de Barcelona
A Justiça de Barcelona anunciou nesta quarta-feira (20) que o julgamento do caso de Daniel Alves está marcado para ocorrer entre os dias 5 e 7 de fevereiro de 2024, conforme relatado pelo jornal espanhol “El País”. O ex-jogador da seleção brasileira enfrenta acusações de agressão sexual a uma mulher dentro de uma boate em Barcelona em dezembro de 2022, alegações que ele nega.
Na Espanha, denúncias de estupro são tratadas como casos de agressão sexual, sujeitas a penas de prisão que variam de 4 a 15 anos. Desde janeiro, quando prestou depoimento à polícia pela segunda vez e entrou em contradição, Daniel Alves está em prisão preventiva, sob a justificativa de risco de fuga.
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Sem direito a fiança, permanecerá no mesmo presídio nos arredores de Barcelona enquanto aguarda o julgamento. O brasileiro alterou sua versão do incidente pelo menos três vezes. Inicialmente, em um programa de TV na Espanha, afirmou não conhecer a denunciante. Em abril, já sob custódia, declarou à juíza que teve relações sexuais consensuais com a jovem, mas sem penetração. Alegou ter mentido inicialmente para proteger a esposa, Joanna Sanz, modelo espanhola, que pediu a separação após o incidente.
Na última versão, Alves admitiu a penetração, mantendo a alegação de que a relação foi consensual, o que a suposta vítima contesta. A juíza do caso determinou que Alves deve pagar 150 mil euros (aproximadamente R$ 798 mil) à suposta vítima para compensar possíveis danos e prejuízos. A situação continua complexa, com as diferentes versões e as alegações contraditórias, e será analisada durante o julgamento agendado para fevereiro de 2024.
