Ex-jogador faleceu aos 81 anos, deixando um legado marcante no futebol brasileiro
Na última terça-feira, 1º de outubro, o futebol carioca perdeu um de seus grandes ícones: Denílson, ex-jogador do Fluminense e capitão da Seleção Brasileira, faleceu aos 81 anos.
Com uma trajetória brilhante, o “Rei Zulu”, como era conhecido, marcou sua história com 431 partidas pelo Tricolor das Laranjeiras, sendo o sétimo jogador com maior número de jogos pelo clube.
Denílson foi uma peça-chave nas conquistas do Fluminense, incluindo o Campeonato Brasileiro de 1970 e os quatro títulos cariocas em 1964, 1969, 1971 e 1973. Sua liderança e habilidade o destacaram como um dos maiores defensores da história do clube, além de ser reverenciado pela torcida pela sua firmeza e comprometimento em campo.
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Além de sua brilhante passagem pelo Fluminense, Denílson também teve papel relevante na Seleção Brasileira, onde participou da Copa do Mundo de 1966. Sua atuação em competições internacionais consolidou sua importância no cenário nacional e global, elevando seu nome entre os grandes jogadores de sua época.
Mesmo após se aposentar, o legado de Denílson permaneceu vivo no Fluminense, inspirando novas gerações de jogadores. O clube expressou profundo pesar pelo falecimento de seu ídolo e prestou homenagens nas redes sociais, destacando a importância do ex-jogador na construção da história do clube.
Campeão brasileiro em 1970 e tetracampeão carioca (1964, 1969, 1971 e 1973), Denílson vestiu nossa armadura em 431 oportunidades, foi para a Copa do Mundo de 1966 e se tornou um dos grandes jogadores da história tricolor”, destacou o Fluminense em nota oficial.
O clube ainda não divulgou informações sobre o velório e o sepultamento de Denílson. Seu falecimento deixa um vazio no coração dos torcedores, mas seu nome seguirá como uma lenda imortal no futebol brasileiro.
Denílson Custódio Machado: Um Ícone do Fluminense e do Futebol Brasileiro
Denílson Custódio Machado, nascido em 28 de março de 1943 no Rio de Janeiro, deixou uma marca indelével no futebol brasileiro ao longo de sua carreira.
O ex-meio-campista, conhecido por sua habilidade e técnica refinada, jogou a maior parte de sua vida esportiva no Fluminense, onde se tornou um dos maiores nomes da história do clube. Denílson faleceu no dia 1º de outubro de 2024, aos 81 anos, também no Rio de Janeiro.
A carreira de Denílson começou no Madureira, onde atuou entre 1961 e 1963, chamando a atenção de grandes clubes. Em 1964, ele se transferiu para o Fluminense, clube pelo qual atuou até 1973.
No Tricolor, ele viveu seus anos mais gloriosos, conquistando quatro Campeonatos Cariocas (1964, 1969, 1971 e 1973) e três Taças Guanabara (1966, 1969 e 1971), consolidando-se como uma peça-chave no meio-campo da equipe.
Seu estilo de jogo era marcado pela elegância e precisão nos passes, além de uma habilidade impressionante para realizar dribles desconcertantes. Ele foi apelidado de “rei das pedaladas”, uma jogada que se tornou sua marca registrada e que inspirou muitos jogadores nas gerações seguintes.
Sua presença no campo era imponente, e ele frequentemente comandava o ritmo de jogo do Fluminense, sendo admirado tanto pelos torcedores quanto pelos adversários.
Além de sua brilhante carreira no clube, Denílson também fez parte da Seleção Brasileira, participando de importantes competições internacionais. Entre 1966 e 1968, ele vestiu a camisa canarinho em nove oportunidades e marcou um gol.
Ele foi convocado para a Copa do Mundo de 1966, disputada na Inglaterra, onde o Brasil teve uma campanha difícil e foi eliminado na fase de grupos. Denílson entrou em campo em dois jogos daquele torneio, contra a Bulgária e Portugal, contribuindo com sua experiência e habilidade para a seleção.
Após encerrar sua passagem pelo Fluminense em 1973, Denílson ainda teve curtas passagens por clubes como Rio Negro e Vitória, mas sua grande identificação sempre foi com o Tricolor das Laranjeiras, onde conquistou a maioria de seus títulos e viveu seus melhores momentos como jogador.
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Ele encerrou sua carreira em 1975, deixando para trás um legado de dedicação, profissionalismo e amor ao esporte.
Denílson também teve uma breve carreira como treinador, comandando o Vitória em 1977 e o Goytacaz em 1986. Embora sua atuação como técnico não tenha sido tão destacada quanto sua carreira como jogador, ele sempre foi reconhecido por seu conhecimento do futebol e sua liderança dentro e fora de campo.
Sua morte, em 1º de outubro de 2024, marcou o fim de uma era para o futebol brasileiro, especialmente para os torcedores do Fluminense, que sempre o consideraram um ídolo. Denílson será lembrado como um jogador que trouxe alegria aos gramados com sua técnica apurada e carisma, deixando um legado eterno no esporte que tanto amou.