segunda-feira, setembro 16, 2024
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    Paralimpiádas: Superação Marca Preparação dos Brasileiros para Paris 2024

    Atletas enfrentam desafios físicos e emocionais nos últimos treinos para as Paralimpíadas

    Os Jogos das Paralímpiadas de Paris começam nesta quarta-feira (28), e o Brasil se consolida como uma das 10 principais delegações. O Profissão Repórter, exibido na terça-feira (27), acompanhou os preparativos finais dos atletas brasileiros, que podem entrar para a história do evento.

    Entre os destaques, Ulisses Freitas, paraciclista, se prepara para representar o Brasil após uma reviravolta em sua vida. Em 2008, Ulisses perdeu os movimentos das pernas em um acidente de moto.

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    “Eu não tinha mais sonhos ou metas. Decidi que viveria por mim e por meu irmão que faleceu no acidente”, relatou.

    Ulisses encontrou no esporte uma nova motivação e hoje utiliza uma handbike, movida pelos braços, para competir. Ele treina em Paripiranga, Bahia, percorrendo 70 km por dia em terrenos semelhantes aos que enfrentará na França.

    Muito religioso, Ulisses nunca deixa de pedir a proteção divina antes de cada treino. “Sempre passo pela igreja antes de viajar, pedindo proteção”, compartilhou.

    Outro nome promissor é Samuel de Oliveira, campeão mundial dos 50 m borboleta. Sua técnica diferenciada, que envolve o uso da pernada de borboleta mesmo no nado livre, o destaca nas competições.

    “Os melhores concorrentes dele não têm braços, então a prova é decidida no toque da cabeça”, explicou o treinador Alexandre Vieira. Com treinos intensos, Samuel está confiante: “Já venci os chineses uma vez, e acredito que posso vencê-los novamente.”

    Samuel também mantém uma tradição pessoal antes das competições: mudar o visual. Desta vez, optou por descolorir metade do cabelo e pintar a outra metade de preto. “Assim tiro duas fotos, uma loira e outra de cabelo preto”, brincou o atleta.

    Wanna Brito, promessa no arremesso de peso, participa pela primeira vez das Paralimpíadas. Ela enfrenta diariamente os desafios da paralisia cerebral, mas conta com o apoio de uma equipe voluntária.

    Determinada, Wanna sonha com a medalha de ouro. “Estou trabalhando para isso, vou buscar minha vitória em Paris”, disse, com confiança.

    O treinador de Wanna, Marlon Gomes, também acredita no potencial da atleta: “Ela já ultrapassou marcas mundiais nos treinos, e estamos confiantes de que ela pode repetir isso em Paris.”

    A força, persistência e superação desses atletas brasileiros ilustram a preparação intensa para conquistar o pódio em Paris 2024.

    Paralimpíadas: Superação e Inspiração no Maior Evento de Esporte Adaptado

    paralimpiádas

    As Paralimpíadas representam muito mais do que uma competição esportiva. Elas são um verdadeiro símbolo de superação e determinação, reunindo atletas de todo o mundo que desafiam suas próprias limitações e inspiram milhões de pessoas.

    Criadas em 1960, em Roma, como uma extensão dos Jogos Olímpicos, as Paralimpíadas se tornaram um dos maiores eventos esportivos do planeta, destacando o talento e a perseverança de atletas com deficiência física, visual e intelectual.

    Os Jogos Paralímpicos ocorrem a cada quatro anos, logo após as Olimpíadas, e incluem uma vasta gama de modalidades adaptadas, como atletismo, natação, basquete em cadeira de rodas, vôlei sentado, entre outras.

    A organização é feita pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC), que trabalha para garantir a acessibilidade e a inclusão no esporte, promovendo um ambiente onde todos possam competir em igualdade de condições.

    Cada edição das Paralimpíadas proporciona momentos emocionantes e históricos, onde atletas quebram recordes e enfrentam desafios que vão além da competição esportiva.

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    A força de vontade dos competidores é visível em cada prova, inspirando uma nova geração de esportistas e abrindo discussões importantes sobre inclusão e igualdade de oportunidades.

    No Brasil, as Paralimpíadas têm ganhado cada vez mais destaque, especialmente após os Jogos do Rio de Janeiro, em 2016, quando o país alcançou o 8º lugar no quadro de medalhas.

    Atletas como Daniel Dias, Clodoaldo Silva e Terezinha Guilhermina se tornaram ícones do esporte paralímpico, mostrando ao mundo o poder da perseverança e da dedicação.

    As Paralimpíadas não são apenas um espetáculo de habilidades, mas uma lição contínua de que o impossível pode ser superado. Cada competição é uma celebração da vida, onde as limitações físicas são deixadas de lado e o que realmente brilha é a determinação de cada atleta em ir além.

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