Ginasta se torna maior medalhista olímpica do Brasil com seis pódios
Rebeca Andrade emocionou o Brasil ao conquistar o ouro na final do solo na manhã desta segunda-feira (5) na Bercy Arena, em Paris.
Aos 25 anos, a ginasta se tornou a maior medalhista olímpica do país, com seis medalhas em duas edições dos Jogos. Simone Biles cometeu erros de execução e ficou com a prata, enquanto Jordan Chiles levou o bronze.
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Foi um dia de redenção para Rebeca, que havia falhado na final da trave pouco antes, ficando fora do pódio.
Determinada, ela entregou uma apresentação impecável no solo, com acrobacias precisas e uma coreografia encantadora, arrancando lágrimas de emoção. A performance rendeu um excelente 14.166, garantindo o ouro.
Rebeca ultrapassou os cinco pódios dos velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, solidificando seu lugar na história.
Em recentes entrevistas, a ginasta mencionou que esta poderia ser sua última apresentação no solo devido a problemas nos joelhos, agravados por três cirurgias no ligamento cruzado anterior (LCA). Se for realmente sua despedida, ela saiu de cena com maestria.
Além do ouro no solo, Rebeca conquistou duas pratas no salto e no individual geral, e um bronze por equipes em Paris 2024.
Em Tóquio 2020, ela já havia ganho ouro no salto e prata no individual geral, totalizando seis medalhas olímpicas. Durante a cerimônia de medalhas, Simone Biles e Jordan Chiles a reverenciaram.
A Performance de Rebeca
Trocando o collant grená da trave por um azul deslumbrante, Rebeca iniciou sua série com “End of Time” de Beyoncé, executando acrobacias e coreografias que encantaram o público. Sua apresentação incluiu movimentos desafiadores como o Tsukahara grupado e esticado, o salto cadete com pirueta e o giro triplo Mustafina.
Ao som de “Movimento da Sanfoninha” de Anitta, Rebeca fez um duplo mortal carpado perfeito, finalizando ao som de “Baile de Favela”.
A Performance de Simone
Simone Biles, conhecida por seu alto grau de dificuldade, cometeu erros significativos ao pisar fora do tablado duas vezes e apresentou falhas de postura.
Apesar disso, suas acrobacias impressionantes lhe renderam a prata com uma pontuação de 14.133. Simone encerrou sua participação em Paris com três ouros no individual geral, no salto e por equipes, além da prata no solo.
Rebeca Andrade é um nome que brilha intensamente no cenário esportivo brasileiro e mundial.
Nascida em 8 de maio de 1999, em Guarulhos, São Paulo, Rebeca se destacou desde cedo como uma prodigiosa ginasta, alcançando feitos históricos que a colocaram entre as maiores atletas do Brasil.
Rebeca Andrade começou sua jornada na ginástica artística aos 4 anos de idade. Desde o início, seu talento natural e dedicação incansável chamaram a atenção de treinadores e especialistas. Aos 13 anos, ela já integrava a seleção brasileira de ginástica artística, começando a construir uma carreira repleta de conquistas.
Sua ascensão no cenário internacional foi meteórica. Em 2021, nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Rebeca Andrade fez história ao se tornar a primeira ginasta brasileira a ganhar uma medalha de ouro olímpica, conquistando a prova de salto.
Ela também levou a prata no individual geral, solidificando seu status como uma das melhores ginastas do mundo.
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Em 2024, nos Jogos Olímpicos de Paris, Rebeca Andrade continuou a encantar o mundo com seu talento e determinação. Ela conquistou quatro medalhas, incluindo o ouro no solo, duas pratas no salto e no individual geral, e um bronze por equipes.
Com essas conquistas, Rebeca Andrade se tornou a maior medalhista olímpica do Brasil, com um total de seis pódios em duas edições dos Jogos.
Além de suas habilidades técnicas excepcionais, Rebeca Andrade é admirada por sua resiliência e força mental. Ela superou várias lesões graves ao longo da carreira, incluindo três cirurgias no ligamento cruzado anterior (LCA), demonstrando uma determinação inabalável e uma paixão profunda pela ginástica.