segunda-feira, setembro 16, 2024
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    Rebeca Andrade supera Simone Biles em premiação nas Olimpíadas 2024

    Ginasta brasileira ganha R$ 826 mil e se torna maior medalhista do Brasil

    Rebeca Andrade finalizou sua participação nas Olimpíadas de 2024 com uma premiação maior do que sua principal concorrente, Simone Biles. A ginasta brasileira conquistou quatro medalhas, tornando-se a maior medalhista da história do Brasil, e faturou R$ 826 mil – mais do que os R$ 780 mil de Biles.

    A premiação de cada atleta olímpico é determinada de acordo com o comitê de cada país. Enquanto o Comitê Olímpico do Brasil paga R$ 350 mil por cada medalha de ouro, o Comitê Olímpico dos Estados Unidos premia os campeões com 37,5 mil dólares (cerca de R$ 216 mil), conforme a revista “Forbes”.

    Confira: Rebeca Andrade Faz História: Ouro no Solo em Paris 2024

    Premiação total: R$ 826 mil
    1 Ouro: R$ 350 mil
    2 Pratas: R$ 210 mil
    1 Bronze: R$ 56 mil (valor após divisão com a equipe de ginástica artística)

    Premiação total: 135 mil dólares (R$ 780 mil)
    3 Ouros: 112,5 mil dólares (R$ 649,6 mil)
    1 Prata: 22,5 mil dólares (R$ 129,9 mil)
    Rebeca Andrade não só brilhou com suas performances, mas também se destacou na premiação, consolidando seu nome na história do esporte brasileiro.

    Simone Biles: A Extraordinária Jornada da Maior Ginasta de Todos os Tempos

    Simone Biles

    Simone Biles, nascida em 14 de março de 1997 em Columbus, Ohio, é amplamente reconhecida como a maior ginasta de todos os tempos. Sua jornada extraordinária na ginástica é marcada por uma combinação de talento inato, trabalho árduo, resiliência e uma determinação inabalável.

    Desde o início humilde até se tornar uma figura icônica no esporte, a história de Simone é uma fonte de inspiração para muitos.

    A infância de Simone Biles não foi fácil. Seus pais biológicos não podiam cuidar dela e de seus irmãos devido a problemas de dependência, o que levou Simone e sua irmã Adria a serem adotadas por seus avós, Ron e Nellie Biles.

    Esse novo lar proporcionou a estabilidade e o apoio necessários para que Simone florescesse, e foi sob os cuidados de Ron e Nellie que ela descobriu sua paixão pela ginástica.

    Simone Biles começou sua jornada na ginástica aos seis anos, após uma excursão da escola a uma academia de ginástica.

    Sua energia e habilidade natural chamaram a atenção dos treinadores, e logo ela começou a treinar em tempo integral. O que se seguiu foi uma ascensão meteórica no mundo da ginástica, impulsionada por um talento raro e uma ética de trabalho impressionante.

    Em 2013, Simone Biles conquistou seu primeiro título nacional no Campeonato Nacional dos EUA. Esse foi apenas o começo de uma série de vitórias que a colocariam no topo do esporte.

    No mesmo ano, ela ganhou seu primeiro título mundial no Campeonato Mundial de Ginástica Artística, um feito que repetiria várias vezes ao longo de sua carreira.

    Os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro foram o ponto culminante de anos de dedicação e sacrifício. Simone Biles dominou a competição, conquistando quatro medalhas de ouro (equipes, individual geral, salto e solo) e uma de bronze (trave).

    Sua performance impressionante e a maneira como ela superou a pressão para entregar performances quase perfeitas fizeram dela uma estrela global e uma inspiração para milhões.

    Simone Biles é conhecida por sua dificuldade técnica e inovação no esporte. Ela é a primeira ginasta a realizar vários movimentos que agora levam seu nome, como o “Biles” no solo e o “Biles II” no salto.

    Esses movimentos não apenas destacam sua incrível habilidade, mas também seu desejo de sempre desafiar os limites do que é possível na ginástica.

    Fora dos ginásios, Simone Biles tem sido uma defensora vocal de questões importantes, incluindo a saúde mental e o abuso infantil. Em 2018, ela revelou que havia sido vítima de abuso sexual pelo ex-médico da equipe de ginástica dos EUA, Larry Nassar.

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    Sua coragem em falar publicamente sobre sua experiência ajudou a trazer mais atenção para o problema do abuso no esporte e apoiou outras sobreviventes a se manifestarem.

    A carreira de Simone Biles não foi sem desafios. Nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021, ela tomou a difícil decisão de se retirar de várias finais para se concentrar em sua saúde mental.

    Esse ato de coragem e honestidade sobre suas lutas foi amplamente elogiado e destacou a importância de priorizar o bem-estar mental, mesmo para atletas de elite.

    Mesmo com as dificuldades, Simone retornou para competir nas finais da trave em Tóquio, onde ganhou uma medalha de bronze, demonstrando sua resiliência e compromisso com o esporte.

    Este episódio reforçou sua posição não apenas como uma atleta excepcional, mas também como uma figura humana e inspiradora que usa sua plataforma para o bem maior.

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