sexta-feira, outubro 18, 2024
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    Lesão fortalece vínculo entre Thaísa Menezes e Zé Roberto: ‘Hoje, nos amamos’

    História de superação une bicampeã olímpica e técnico da seleção de vôlei

    Thaísa Menezes é destaque no terceiro episódio da série especial do Jornal Nacional sobre as Olimpíadas, que conta a história da parceria vitoriosa entre a bicampeã olímpica de vôlei e o técnico multicampeão José Roberto Guimarães.

    Thaísa Menezes, que disputará sua quarta edição dos Jogos Olímpicos em Paris, só estará lá graças a uma ajuda muito especial.

    Desde a inauguração do Centro de Desenvolvimento da Confederação Brasileira de Vôlei em 2003, José Roberto Guimarães, já campeão olímpico com os homens, assumiu o comando da seleção feminina, e Thaísa se juntou ao time principal em 2007.

    “Ela sempre teve uma leitura do jogo fora de série, em todos os fundamentos. Tecnicamente, é uma das melhores jogadoras que eu já conheci,” afirma José Roberto.

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    Apesar da admiração mútua, o início da relação entre técnico e jogadora foi complicado. “Eu achava que ele me odiava. Mas decidi ser profissional e fazer o meu melhor,” lembra Thaísa.

    José Roberto era um treinador disciplinador e fechado, enquanto Thaísa Menezes, então com 20 anos, era rebelde e impetuosa. No entanto, a falta de intimidade foi compensada pelo bicampeonato olímpico em Pequim 2008 e Londres 2012, marcando a fase mais vitoriosa do vôlei feminino brasileiro.

    A verdadeira mudança na relação veio após a grave lesão de Thaísa Menezes na temporada seguinte às Olimpíadas do Rio 2016, quando ela jogava pelo Eczacibasi, da Turquia. Com o menisco lateral completamente rasgado e outras lesões, Thaísa enfrentou a possibilidade de encerrar a carreira aos 29 anos.

    “Vai voltar a jogar ou não vai voltar a jogar? E aquilo mexeu muito comigo por tudo o que a gente tinha feito juntos,” relembra Zé Roberto. Ele ofereceu suporte total para a recuperação de Thaísa Menezes em seu clube, o Barueri, incluindo salário, plano de saúde e fisioterapia.

    Thaísa Menezes reconhece que foi um momento transformador. “Por que você foi uma idiota? Por que você não se aproximou antes? Eu nunca vou poder pagar isso para eles. Eu teria parado de jogar vôlei, muito provavelmente,” diz Thaísa.

    Após um ano e meio de recuperação, Thaísa Menezes voltou mais forte e, agora, aos 37 anos, está animada para viver a experiência das Olimpíadas em Paris. “Estou animadíssima. Super, de verdade, muito animada,” vibra.

    A relação entre Thaísa e Zé Roberto se fortaleceu a ponto de se tornarem grandes amigos. “Eu acho que, hoje, a gente se ama, sabe? Temos um relacionamento de gratidão um com o outro. Mas eu não vou deixar de cobrar ela jamais,” afirma Zé Roberto rindo.

    Thaísa, Zé e o vôlei, uma história de amor e amizade à espera de mais um final feliz em Paris. “Fechar com chave de ouro é com ouro, ouro. Não é só fechar com chave de ouro. Não é só expressão. É o que a gente vai buscar. Eu acredito muito que esse time consegue chegar se quiser,” diz Thaísa Menezes.

    Thaísa Menezes: Trajetória e Conquistas da Estrela do Vôlei Brasileiro

    thaísa menezes

    Thaísa Daher de Menezes, também conhecida como Thaísa Menezes ou Thaísa Daher, é uma jogadora de vôlei profissional brasileira, nascida em 15 de maio de 1987 no Rio de Janeiro.

    Com uma altura de 1,96 m, seus saques atingem 318 cm e seus bloqueios 308 cm. Atualmente, joga pelo Minas Tênis Clube e veste a camisa número 6. Thaísa integrou a seleção brasileira de 2005 a 2018 e retornou em 2023.

    Ao longo de sua carreira, Thaísa conquistou diversas medalhas e títulos importantes. Ela é bicampeã olímpica, tendo ganhado o ouro nas Olimpíadas de Pequim 2008 e Londres 2012.

    Além disso, obteve uma medalha de prata no Campeonato Mundial de 2010 no Japão e uma de bronze no Campeonato Mundial de 2014 na Itália. No Mundial de Clubes, ela foi campeã em 2013 e vice-campeã em 2007.

    Thaísa Menezestambém se destacou no Grand Prix de Vôlei, conquistando a medalha de ouro em várias edições (2005, 2006, 2008, 2014 e 2016) e a prata em 2010 e 2012. Nos Jogos Pan-Americanos, ela foi ouro em 2011 e prata em 2007.

    Na Copa Pan-Americana, ganhou ouro em 2009 e 2011. No Campeonato Sul-Americano, Thaísa colecionou ouros nas edições de 2007, 2009, 2011, 2013 e 2023.

    Nascida no distrito de Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro, Thaísa é filha de Domingos de Menezes, militar, e Monica Daher, descendente de imigrantes libaneses.

    Antes dos 13 anos, Thaísa praticava natação, mas foi inspirada por seu irmão Tiago a mudar para o vôlei. Um ano depois, foi aceita na equipe juvenil do clube Tizhuk, onde teve como treinador Julio Cugna, conhecido por seu trabalho com jovens atletas.

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    Em 2002, Thaísa foi convidada para integrar a equipe do Minas (Belo Horizonte), um dos times mais fortes do Brasil. Naquela temporada, ganhou sua primeira medalha em nível de clubes, tornando-se vice-campeã do campeonato brasileiro.

    Aos 15 anos, Thaísa estreou nas seleções juvenil e júnior do Brasil, conquistando os campeonatos sul-americanos em ambas as categorias. No ano seguinte, tornou-se campeã mundial tanto nas equipes juvenis quanto nas juniores.

    Com sua trajetória vitoriosa e inúmeros prêmios de Melhor Atacante e Melhor Bloqueadora, Thaísa é frequentemente reconhecida como uma das maiores jogadoras de vôlei do Brasil.

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