domingo, novembro 10, 2024
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    Brasil é eliminado pelo time de basquete dos EUA nas quartas de final masculino

    LeBron, Embiid e Booker brilham na vitória dos EUA por 122 a 87

    O sonho olímpico do Brasil no time de basquete masculino terminou nas quartas de final com uma derrota avassaladora para os Estados Unidos, que venceram por 122 a 87 na Arena Bercy de Paris.

    LeBron James, Joel Embiid e Devin Booker lideraram o show do “Dream Team”, garantindo a vaga nas semifinais dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 para o time de basquete dos Estados Unidos.

    O Brasil, retornando a um mata-mata olímpico pela segunda vez em 28 anos, não conseguiu superar a superioridade do time de basquete americano.

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    LeBron James foi o destaque com 12 pontos, nove assistências e três roubos de bola, mesmo após deixar o jogo no terceiro quarto devido a uma cotovelada acidental. Joel Embiid, com 14 pontos e sete rebotes, e Devin Booker, com 18 pontos, também se destacaram na partida.

    Bruno Caboclo foi o cestinha do jogo com 30 pontos para o Brasil, e Georginho saiu bem do banco com 15 pontos para o time de basquete brasileiro.

    Apesar de uma reação no segundo quarto que reduziu a diferença para oito pontos, os americanos rapidamente retomaram o controle e terminaram o primeiro tempo com 63 a 36. No segundo tempo, o Brasil lutou, mas não conseguiu conter a velocidade e eficiência dos EUA no jogo de transição.

    O técnico Aleksandar Petrovic apostou em mudanças no terceiro quarto, colocando Yago e Georginho como titulares, além de Gui Santos. A seleção brasileira conseguiu equilibrar o jogo no período, mas não o suficiente para reduzir a diferença. No último quarto, os EUA mantiveram a vantagem e garantiram a vitória sem dificuldades.

    A derrota marcou a despedida de Marcelinho Huertas da seleção brasileira. Aos 41 anos, o armador, que participou da campanha olímpica de Londres 2012, deixou a quadra ovacionado pela torcida após contribuir com nove pontos e cinco assistências.

    Os Estados Unidos enfrentarão a Sérvia na semifinal, enquanto a Alemanha jogará contra a França, que venceu o Canadá por 82 a 73.

    História do Time de Basquete dos EUA: Dominância e Evolução

    time de basquete

    A história do time de basquete dos Estados Unidos é marcada por uma combinação de talento excepcional, treinadores visionários e uma série de conquistas que estabeleceram o país como uma potência global no esporte.

    Desde a introdução do basquete nas Olimpíadas até a formação do lendário “Dream Team”, a trajetória da seleção norte-americana é rica e inspiradora.

    O basquete foi incluído como esporte olímpico oficial pela primeira vez nos Jogos de Berlim, em 1936. Os EUA conquistaram a medalha de ouro nesta edição, começando uma tradição de sucesso que continuaria nas décadas seguintes.

    Durante os anos 1950 e 1960, os Estados Unidos dominaram o cenário olímpico, com jogadores universitários representando o país e trazendo ouro consecutivamente.

    O ápice dessa era foi a vitória em Tóquio, em 1964, quando os EUA venceram todos os jogos com uma média de 30 pontos de diferença.

    Nos anos 1970, a competição começou a se acirrar, especialmente com a ascensão da União Soviética.

    A polêmica derrota para os soviéticos nas Olimpíadas de Munique, em 1972, marcou a primeira vez que os EUA não levaram o ouro. Esse revés foi seguido por uma vitória redentora em Montreal, em 1976, mas os desafios estavam apenas começando.

    Os anos 1980 trouxeram uma nova era para o time de basquete dos EUA. Com o boicote dos Jogos de Moscou, em 1980, os EUA não puderam competir. Porém, nas Olimpíadas de Los Angeles, em 1984, liderados por Michael Jordan, os americanos retomaram o ouro.

    A verdadeira revolução, no entanto, veio em 1992, com a formação do “Dream Team”. Pela primeira vez, jogadores da NBA foram permitidos nos Jogos Olímpicos, e lendas como Michael Jordan, Magic Johnson e Larry Bird se uniram para dominar os Jogos de Barcelona.

    O “Dream Team” não apenas venceu, mas redefiniu o basquete, inspirando gerações ao redor do mundo.

    A partir de 1992, a presença de jogadores da NBA se tornou a norma, e os EUA continuaram a ser uma força dominante. No entanto, o caminho não foi sempre fácil.

    Em 2004, nas Olimpíadas de Atenas, os EUA sofreram uma chocante derrota e terminaram com o bronze, um sinal de que o basquete internacional havia evoluído significativamente. Essa derrota levou a uma reavaliação e renovação da equipe.

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    Sob a liderança de treinadores como Mike Krzyzewski, os EUA voltaram a se estabelecer como os principais concorrentes, conquistando o ouro em Pequim (2008), Londres (2012) e Rio de Janeiro (2016).

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    A equipe, composta por estrelas como Kobe Bryant, LeBron James e Kevin Durant, mostrou não apenas talento, mas também um compromisso renovado com a excelência e o trabalho em equipe.

    A história do time de basquete dos EUA é uma narrativa de evolução contínua, marcada por triunfos, desafios e a constante redefinição do que é possível no esporte.

    A seleção americana e o seu time de basquete continua a ser um farol de inspiração, demonstrando que, mesmo com um legado de sucesso, há sempre espaço para crescer, inovar e inspirar a próxima geração de atletas.

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