sexta-feira, dezembro 20, 2024
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    Adolescente de SP mata família e confessa crime com frieza

    Delegado pede exame de sanidade mental para jovem que ligou para PM

    Na noite do último domingo (19), um adolescente de 16 anos confessou ter matado seu pai, mãe e irmã dentro da residência da família na Zona Oeste de São Paulo.

    Isac Tavares Santos, de 57 anos, Solange Aparecida Gomes, de 50 anos, e Letícia Gomes Santos, de 16 anos, foram encontrados mortos após o jovem ligar para a Polícia Militar e relatar o crime.

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    O delegado Roberto Afonso, responsável pela investigação, destacou a tranquilidade com que o adolescente descreveu os assassinatos, o que chamou a atenção da Polícia Civil. “O estado anímico dele, quando foi efetivamente entrevistado, num primeiro momento, ele estava tranquilo.

    Então, ele acabou confessando o que houve. O remorso é uma questão bastante difícil de a gente estabelecer aqui. É difícil imaginar que alguém matou os pais e teve tranquilidade para falar sobre isso. É um caso que sempre choca”, afirmou o delegado.

    De acordo com a Polícia Civil, será necessário um exame para determinar a sanidade mental do adolescente. “É preciso fazer um exame de rigidez mental? Sem dúvida.

    Para saber se o garoto estava em sã consciência, porque nós também utilizamos o critério biológico para o menor de idade. O Ministério Público fará isso e vamos aguardar o laudo”, explicou Roberto Afonso.

    O delegado mencionou que a solicitação do exame de rigidez mental pode ser provocada pela própria polícia, sem a necessidade de esperar os três anos de internação na Fundação Casa.

    “Pode-se fazer o quanto antes, para saber o que podemos estipular com relação à penalização ou não de um adolescente que sofre de alguma coisa”, complementou.

    Segundo o boletim de ocorrência, o adolescente ligou para a Polícia Militar na noite de domingo (19), afirmando que havia matado seus familiares com a arma de fogo do pai, uma pistola 9mm, e que queria se entregar. Os policiais foram até a casa da família, localizada na Rua Raimundo Nonato de Sá, onde encontraram o jovem.

    Ele confessou ter cometido o crime na última sexta-feira (17) por estar com raiva dos pais, que haviam confiscado seu celular.

    O adolescente detalhou que primeiro pegou a arma do pai, um agente da Guarda Civil Municipal de Jundiaí, e atirou contra ele na cozinha, por volta das 13h. Sua irmã, que estava no primeiro andar, ouviu o disparo e gritou. O jovem foi até ela e atirou em seu rosto, causando sua morte instantânea.

    Ele afirmou à polícia que não tinha problemas com a irmã, mas que atirou nela para impedir que ela o impedisse de matar a mãe.

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    Na sequência, o adolescente aguardou a chegada da mãe, que chegou ao imóvel por volta das 19h. Após abrir o portão da garagem para ela entrar, ele a matou quando ela viu o corpo do marido na cozinha. No dia seguinte, ele esfaqueou a mãe porque ainda sentia raiva.

    O crime, descrito com tamanha frieza pelo adolescente, chocou a comunidade e levantou questões sobre a saúde mental do jovem. A polícia agora aguarda o laudo que determinará a sanidade do adolescente para proceder com as medidas legais adequadas.

    Consequências para Adolescentes que Cometem Assassinato

    Quando um adolescente comete assassinato, ele pode enfrentar várias consequências legais. No Brasil, se considerado culpado, pode ser internado em uma unidade socioeducativa, como a Fundação Casa, por até três anos.

    Durante este período, são realizadas avaliações psicológicas e psiquiátricas para determinar seu estado mental e se necessitará de tratamentos específicos. Além disso, o jovem pode ser submetido a um exame de sanidade mental para verificar se estava consciente de seus atos no momento do crime.

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