segunda-feira, novembro 11, 2024
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    Empresário de Alexandre Pires é preso e o mesmo tinha sonho de ser artista

    Entenda a prisão que foi feita pela PF

    Matheus Possebon, vinculado à Opus Entretenimento, encontra-se sob investigação da Polícia Federal por suposto envolvimento em um esquema de garimpo ilegal na Terra Yanomami. Possebon é reconhecido por gerenciar as carreiras de renomados artistas brasileiros, incluindo Daniel, Seu Jorge, Ana Carolina e Munhoz e Mariano.

    O empresário, que já teve uma vivência como músico e gravou em estúdios internacionais, mantinha perfis no SoundCloud com faixas suas e um canal no YouTube com vídeos de suas experiências ao redor do mundo, apesar da desativação de suas redes sociais.

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    Comportamento peculiar do empresário do Alexandre Pires

    Matheus é conhecido no mercado do entretenimento por seu comportamento peculiar e suas manias. Colaboradores de suas empresas relatam que ele insistia em ser chamado de “Mito”. Além disso, pessoas ligadas à indústria do entretenimento afirmam que sua relação com muitos artistas não era tão próxima.

    Em uma reviravolta, Alexandre Pires retirou o nome de Possebon de seu perfil no Instagram nesta terça-feira, 5, substituindo-o pelo e-mail de Samantha Pereira, da Opus Entretenimento.

    Local da prisão questionado

    A Polícia Federal deflagrou a Operação Disco de Ouro para desmantelar um complexo esquema de financiamento e logística vinculado ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, movimentando aproximadamente R$ 250 milhões. A operação, iniciada em 4 de dezembro, incluiu mandados de busca e apreensão contra Possebon.

    Sobre sua prisão, as informações conflitantes indicam que, embora estivesse a bordo de um cruzeiro de Alexandre em Santos no momento da ação, moradores do Morumbi, bairro paulistano, afirmam que a prisão ocorreu em sua residência, não no navio. Alexandre Pires compareceu à Polícia Federal para esclarecimentos, sem ser detido.

    Matheus Possebon, vinculado à Opus Entretenimento, é investigado por envolvimento em esquema de garimpo ilegal. Ele é apontado como peça chave no núcleo financeiro. A Opus, empresa de Carlinhos e Jonathas, manteve parceria com Possebon após o fechamento da Hit Entretenimento.

    A XP Asset e Opus lançaram um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios em 2021, adquirindo 1.400 shows. Matheus gerenciava esse negócio milionário. Alexandre Pires, também sob gestão da Opus, é investigado por depósitos suspeitos.

    A Opus, em comunicado, manifesta solidariedade a Pires, nega conhecimento de atividades ilegais e reafirma compromisso com a cultura. O caso continua sob investigação da Polícia Federal.

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