Aceleração na disseminação da dengue impulsiona ações emergenciais de saúde no Brasil
Informações fornecidas pelas autoridades indicam que, desde o início do ano, o número de casos registrados de dengue é quatro vezes superior ao observado no mesmo intervalo do ano anterior, marcando o período antes da introdução de uma estratégia nacional de vacinação.
Esta escalada no número de casos resultou em 94 óbitos confirmados pela dengue, conforme reportado pelo Ministério da Saúde, enquanto outras 381 mortes permanecem sob investigação.
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Semanas atrás, o governo brasileiro anunciou que uma campanha de vacinação gratuita visando 3,2 milhões de pessoas aconteceria em fevereiro, com prioridade para crianças de 10 a 14 anos, o grupo com maiores taxas de hospitalização.
O Brasil comprou 5,2 milhões de doses da vacina contra dengue Qdenga desenvolvida pela empresa farmacêutica japonesa Takeda (4502.T), juntamente com 1,32 milhão de doses adicionais fornecidas gratuitamente ao governo, segundo um comunicado do ministério.
Três estados no Brasil, incluindo o populoso Minas Gerais e o Distrito Federal, onde se localiza Brasília, declararam emergências devido a um aumento sem precedentes nas infecções.
Durante sua visita a Brasília na quarta-feira, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, atribuiu o surto de dengue ao fenômeno El Niño, que causou um aumento nas chuvas no Brasil.
Os sintomas da febre dengue incluem febre alta, dor de cabeça, vômito, dores musculares e articulares e uma erupção cutânea com coceira. Em alguns casos, a doença pode causar uma febre hemorrágica mais grave, resultando em sangramento que pode levar à morte.
A conscientização e adoção de medidas de prevenção pela população são essenciais para combater a disseminação da dengue, especialmente nos períodos chuvosos, visando reduzir os casos no país.