quinta-feira, setembro 19, 2024
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    Secretaria do Consumidor notifica Gol após morte de cão durante transporte

    Senacon exige detalhes sobre política de transporte de animais da Gol

    Na quarta-feira, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão vinculado ao Ministério da Justiça, enviou uma notificação direta à companhia aérea Gol, solicitando esclarecimentos detalhados sobre o trágico incidente que resultou na morte de um cachorro durante um voo da empresa. O Secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, expressou veementemente a necessidade de uma investigação minuciosa, ressaltando que situações como essa não podem ser ignoradas. “Não podemos tolerar que tais eventos ocorram sem uma investigação aprofundada”, declarou Damous.

    Além disso, a Senacon anunciou sua intenção de envolver a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) no caso, solicitando sua participação ativa e acompanhamento de todos os procedimentos a serem instaurados. Essa medida visa garantir transparência e rigor na apuração do incidente, bem como promover medidas preventivas para evitar que casos semelhantes ocorram no futuro.

    Essa ação da Senacon reflete o compromisso do governo em assegurar a proteção dos direitos dos consumidores e a segurança dos serviços prestados pelas empresas. A exigência de esclarecimentos detalhados à Gol demonstra a seriedade com que as autoridades encaram qualquer violação ou incidente que possa comprometer a confiança e a segurança dos consumidores.

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    Para enfatizar a exigência da Senacon à Gol para fornecer informações detalhadas sobre suas políticas de transporte de animais e os procedimentos para lidar com incidentes semelhantes, podemos reescrever o texto da seguinte forma:

    Como parte das explicações exigidas, a Senacon espera que a Gol forneça uma análise detalhada de seus métodos e políticas relacionadas ao transporte de animais. Isso inclui a descrição dos procedimentos específicos e diretrizes que a empresa segue para garantir o transporte seguro e humano dos animais sob sua responsabilidade.

    Além disso, a Senacon determinou que a Gol apresente os procedimentos para lidar com situações como esta de forma eficaz e transparente. Isso envolve a divulgação das etapas e protocolos específicos implementados pela empresa para resolver incidentes similares ao que resultou na morte do cão transportado.

    A Gol está sob pressão para cumprir o prazo de dois dias estabelecido pela Senacon para fornecer essas informações cruciais, que serão fundamentais para esclarecer o incidente e garantir a segurança e o bem-estar dos animais em futuros transportes.

    Cachorro tinha 5 anos

    O cachorro que tragicamente faleceu era um golden retriever de cinco anos de idade, uma raça conhecida por sua gentileza e lealdade. Esta informação específica destaca a importância do animal afetado pelo infeliz incidente e ressalta a dimensão da perda para seu dono, João Fantazzini.

    Fantazzini, que estava se mudando para Mato Grosso, embarcou com seu fiel companheiro canino para Sinop (MT), planejando começar uma nova vida juntos. No entanto, ao chegar ao destino, ele recebeu a devastadora notícia de que seu cachorro, acomodado em uma caixa de viagem, havia sido enviado por engano para Fortaleza. O que deveria ser uma viagem de cerca de duas horas e meia acabou se transformando em um prolongado pesadelo de quase oito horas, devido ao inesperado retorno do cachorro para São Paulo, de onde partiram inicialmente.

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    O relato trágico da jornada de Joca, o Golden Retriever, expõe uma série de falhas e negligências que levaram à sua morte prematura:

    Joca, um Golden Retriever amado por sua família, enfrentou um calvário dentro do porta-aviões enquanto aguardava seu destino. Durante a espera no aeroporto de Fortaleza, ele suportou temperaturas escaldantes de 36°C por cerca de 1 hora e 30 minutos, sem receber qualquer alimento, conforme relatado pela família de Fantazzini.

    Ao retornar a São Paulo, Fantazzini recebeu a devastadora notícia de que Joca não estava bem durante o voo e que um veterinário havia sido chamado pela Gol. No entanto, ao se aproximar do caixote de viagem, Fantazzini fez uma descoberta angustiante: Joca já havia falecido.

    O sofrimento de Fantazzini foi ampliado pela descoberta de um atestado veterinário, garantindo que Joca estava apto para uma viagem de duas horas e meia, uma afirmação contraditória com o resultado trágico da viagem.

    O erro fatal da Gol em direcionar Joca para o destino errado é incontestável. Destinado a Sinop (MT), Joca foi erroneamente enviado para Fortaleza (CE), resultando em um retorno angustiante a Guarulhos (SP). A chegada de Fantazzini para recuperar seu fiel amigo revelou uma cena desoladora: Joca havia falecido tragicamente.

    O vídeo emocionante de Fantazzini chorando pela perda de Joca reverberou pelas redes sociais, despertando indignação generalizada, inclusive de figuras políticas proeminentes como a primeira-dama Janja da Silva (PT). O incidente ressalta a necessidade urgente de garantir a segurança e o bem-estar dos animais durante o transporte, bem como a responsabilidade das empresas em prevenir tais tragédias.

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