quarta-feira, outubro 23, 2024
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    Vladimir Putin chama uso de ativos congelados de ‘roubo’ e impõe condições de paz

    Líder russo exige retirada de tropas ucranianas para negociar fim da guerra

    Nesta sexta-feira (14), o presidente russo, Vladimir Putin, classificou como “roubo” o uso dos rendimentos de ativos russos congelados pelo Ocidente para financiar um empréstimo de US$ 50 bilhões (cerca de R$ 270 bilhões) à Ucrânia.

    Esses fundos, segundo Vladimir Putin, serão utilizados para a compra de armas e a reconstrução do país em guerra.

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    A decisão de utilizar os rendimentos dos ativos russos congelados foi anunciada na quinta-feira pela primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, durante uma reunião dos líderes do G7 na Itália.

    O valor total dos ativos russos congelados pelos aliados ocidentais após a invasão de fevereiro de 2022 é estimado em quase 300 bilhões de euros (R$ 1,75 trilhão).

    “Apesar de todas as trapaças, roubo continua sendo roubo e não ficará impune”, declarou Vladimir Putin em uma reunião com funcionários do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

    Condições de Paz

    Vladimir Putin também delineou suas condições para negociar a paz com a Ucrânia, afirmando que estaria disposto a assinar um acordo “amanhã” se a Ucrânia retirasse suas tropas das regiões de Zaporizhzhia, Kherson, Donetsk e Luhansk.

    Além disso, ele exigiu que a Ucrânia desistisse de se juntar à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

    Segundo o presidente russo, a aceitação desses termos resultaria na cessação dos ataques russos e no início das negociações de paz.

    Essas declarações foram feitas na véspera de uma cúpula na Suíça, onde mais de 90 países e organizações devem discutir um possível caminho para a paz na Ucrânia.

    A Rússia não foi convidada para a reunião e considera o encontro uma perda de tempo.

    Atualmente, a Rússia controla quase um quinto do território ucraniano, e a Ucrânia insiste que qualquer acordo de paz deve incluir a retirada total das forças russas e a restauração de sua integridade territorial.

    Vladimir Putin: A Ascensão e o Poder do Líder Russo

    Vladimir Putin

    Vladimir Putin, uma das figuras políticas mais influentes e controversas do século XXI, tem moldado a política russa e global desde o final dos anos 1990.

    Nascido em 7 de outubro de 1952, em Leningrado (atual São Petersburgo), Putin iniciou sua carreira pública como oficial da KGB, a agência de segurança e inteligência da União Soviética.

    Sua formação e experiências na KGB moldaram sua abordagem pragmática e estratégica à política.

    Após a queda da União Soviética, Vladimir Putin entrou na política russa, ascendendo rapidamente pelos cargos do governo. Em 1999, ele foi nomeado primeiro-ministro pelo então presidente Boris Yeltsin.

    Quando Yeltsin renunciou inesperadamente no final daquele ano, Vladimir Putin assumiu a presidência interina e, em 2000, foi eleito presidente da Rússia.

    Durante seu primeiro mandato, Vladimir Putin se destacou por estabilizar a economia russa, que havia sido severamente prejudicada pela transição do comunismo para o capitalismo.

    Ele implementou reformas econômicas que resultaram em um crescimento significativo do PIB e em uma melhoria na qualidade de vida para muitos russos.

    No entanto, seu governo também foi marcado por uma crescente centralização do poder e por restrições à liberdade de imprensa e aos direitos civis.

    Putin foi reeleito em 2004 e continuou a consolidar seu poder. Em 2008, devido às restrições de mandato, ele se tornou primeiro-ministro novamente, enquanto Dmitry Medvedev assumiu a presidência.

    No entanto, muitos acreditavam que Putin continuava a ser a figura dominante na política russa. Ele voltou à presidência em 2012, após uma mudança constitucional que lhe permitiu cumprir mandatos adicionais.

    A política externa de Putin tem sido caracterizada por uma postura assertiva e, em muitos casos, desafiadora em relação ao Ocidente.

    A anexação da Crimeia em 2014 e o apoio aos separatistas no leste da Ucrânia resultaram em sanções internacionais e tensões geopolíticas.

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    No entanto, essas ações também aumentaram sua popularidade doméstica, onde ele é visto por muitos como um defensor dos interesses nacionais russos.

    A liderança de Putin na Rússia tem sido marcada por uma combinação de autoritarismo, nacionalismo e pragmatismo econômico. Sua habilidade em navegar complexas situações internas e externas consolidou seu status como um líder formidável.

    No entanto, seu governo também enfrenta críticas severas por supressão de opositores políticos, censura da mídia e violações dos direitos humanos.

    Enquanto Putin continua a desempenhar um papel central na política global, o futuro da Rússia sob sua liderança permanece uma questão de grande interesse e especulação.

    Suas decisões e ações continuam a ter um impacto profundo não apenas na Rússia, mas também no cenário internacional, solidificando sua posição como uma das figuras políticas mais significativas da era moderna.

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