Com mais de 500 metros de altura, construção em SC usará tecnologia pioneira contra ventos fortes
A Senna Tower, situada em Balneário Camboriú, Santa Catarina, promete ser o maior arranha-céu residencial do mundo, com mais de 500 metros de altura. Inspirado na trajetória do piloto Ayrton Senna, o edifício contará com uma tecnologia inovadora para mitigar os efeitos de ventos fortes e outros fatores externos.
O projeto, desenvolvido pela FG Empreendimentos, utilizará o sistema Tuned Mass Damper (TMD), um amortecedor de massa sintonizada que reduz a vibração em edifícios superaltos. Esse dispositivo, composto por uma grande massa de metal ou concreto conectada à estrutura por molas e amortecedores, será pioneiro na América Latina.
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De acordo com Stéphane Domeneghini, diretora executiva da FG Talls, o TMD contrabalança os movimentos causados por forças externas, proporcionando mais estabilidade e conforto para os moradores.
A tecnologia já é usada em importantes edifícios pelo mundo, como o Taipei 101, em Taiwan, e a Shanghai Tower, na China. Embora o TMD não esteja diretamente ligado à segurança do edifício, ele é fundamental para garantir o conforto dos ocupantes, especialmente nos andares mais altos, que podem sentir os movimentos da estrutura.
Além de sua impressionante altura, o Senna Tower terá 228 unidades residenciais, incluindo 18 mansões suspensas de até 563 m², 204 apartamentos de até 400 m² e duas mega coberturas triplex de 903 m², distribuídos em uma construção que reflete a superação e o ideal heroico associado ao nome de Ayrton Senna.
A História dos Arranha-Céus: Como Surgiram os Gigantes de Aço e Vidro
Os arranha-céus são símbolos icônicos da modernidade e do progresso urbano, mas sua história começa muito antes de dominarem o horizonte das grandes cidades.
O conceito de prédios altos surgiu no final do século XIX, com o avanço das técnicas de construção e o desenvolvimento de novos materiais, como o aço e o concreto armado.
O primeiro arranha-céu da história é considerado o Home Insurance Building, construído em 1885 em Chicago, nos Estados Unidos. Com 10 andares e uma estrutura de aço, ele representou uma revolução na engenharia e na arquitetura.
Até então, a altura dos edifícios era limitada pela resistência dos materiais tradicionais, como madeira e tijolos. O uso do aço permitiu que as construções alcançassem novas alturas, sem comprometer a estabilidade.
Com o passar dos anos, os arranha-céus começaram a surgir em outras grandes cidades, especialmente em Nova York. O Empire State Building, inaugurado em 1931, foi durante décadas o edifício mais alto do mundo, com 102 andares, e se tornou um dos marcos mais reconhecidos da arquitetura mundial.
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A construção de arranha-céus rapidamente se expandiu, e cidades como Hong Kong, Dubai e Xangai também se destacaram na corrida por construir as torres mais altas do mundo.
Além de marcos arquitetônicos, os arranha-céus refletem o desenvolvimento econômico e social das regiões onde são construídos. Eles surgem em áreas densamente povoadas, onde o espaço no solo é escasso, tornando a construção vertical uma solução lógica. Os edifícios altos não são apenas residenciais ou comerciais, mas também representações de poder e inovação tecnológica.
Hoje, o Burj Khalifa, em Dubai, com 828 metros de altura, é o arranha-céu mais alto do mundo, mas a busca por novos recordes continua. Com o avanço das tecnologias e a crescente demanda por espaços urbanos, o futuro dos arranha-céus parece promissor, com projetos ainda mais audaciosos em andamento.
A história dos arranha-céus é, portanto, a história da engenhosidade humana, da busca por inovação e da vontade de alcançar novos patamares, tanto literal quanto figurativamente. Essas torres monumentais, que um dia pareceriam impossíveis de serem construídas, hoje definem o panorama das grandes metrópoles e são testemunhas do progresso da civilização moderna.